quarta-feira, 3 de dezembro de 2014



         Isto é muito válido. Observar enquanto todos estão falando ou querendo se manifestar de alguma forma. Quem nunca falou o que não deveria e teve aquele momento de "eu deveria ter ficado quieto"? A partir do momento em que se observa mais do que se fala, percebe-se que o mundo deveria ficar mais quietinho também. Afinal, tem muita besteira sendo dita, e muita poluição visual sendo lida.
       As mídias sociais se tornaram amplos lugares de poluição visual, por exemplo. E de manifestações de emoções principalmente: alegria, gratidão, angústia, tristeza e solidão. Demonstrações de afetividade do século XXI. E pensando nisso... observando as emoções das pessoas, tanto em seus olhos como em suas palavras, pode-se dizer que observar seja uma das melhores formas de se adquirir conhecimento que há. 

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Eu existo, tu existes...



           Em meio a tantas opiniões e utopias, seja sobre a vida, a melhor maneira de ser vivida, como o vizinho deve viver, como a política deve ser... Pergunto: como eu existo para você?
         Como você existe? Essa é a natureza humanista. Ter um significado para o outro é o que queremos. Sermos sujeitos de opinião é no mínimo magnífico para existir. Dessa forma, escolha um lado, seja feliz com esse grupo de opiniões, e mesmo que não concorde totalmente com ele, aceite a opinião dele como sua, ou até mesmo, mude seus princípios para acabar aceitando.
        Grande perigo da significação. O nosso valor se encontra na relação que estabelecemos entre as realidades, e isso muitas vezes, engana quem realmente somos. Segue assim, o conceito de subjetividade: somos seres voláteis, passíveis a mudanças e a transformações. Mudanças de opiniões! - E bendito aquele que mantém sempre a mesma opinião e não cai nas armadilhas do inconsciente coletivo - , ao qual, nos perdemos de quem realmente somos para sermos o que os outros querem que sejamos. 
        Sendo assim, agora eu prefiro ser e reconhecer, mesmo que seja inevitável aparecer, ao invés de virar mais uma metamorfose ambulante da existência do outro.  

Maiara - 29/10/2014 -

terça-feira, 26 de agosto de 2014

O vazio





Resenha Crítica
Título: Bauman e a sociedade consumista.

           A palestra realizada na Universidade Univille, no dia 06 de agosto de 2014, com o professor de Teorias da Comunicação, doutor José Isaías Venera e a professora do Mestrado em História, doutora Raquel Alvarenga Sena Venera, se baseou no livro “Vida para consumo” do escritor Zigmunt Bauman, abordando comparativos na sociedade atual, entre profissões, o capitalismo e como ele mudou desde os tempos modernos até os atuais, na pós-modernidade.
          O “trabalho” ou a “força de trabalho” que Karl Marx discutiu, teve reflexões referentes ao trabalho realizado por uma garota de programa com o de qualquer outra profissão “menos denegrida socialmente”. O que puseram em discussão que, qualquer trabalho realizado terá a mesma força empregada, ou seja, a mesma doação do corpo do profissional para realizar alguma atividade. Nesse sentido, só é observada a parte física em si, mas claro, como toda moral social, há diferentes hierarquias em relação ao trabalho. Que, por mais que se diga que comparar profissões é enaltecer o preconceito, já é do ser humano ser preconceituoso, e esta, é uma constante luta nas relações.
          Bauman diz que, na Modernidade, a sociedade era definida como sociedade de produtores, já que os resquícios da Revolução Industrial ainda estavam em alta.  E, com o aumento das produções em série, a Pós-Modernidade se tornou sociedade de consumidores, em que foi descoberto que, apresentar uma imagem positiva de um produto em anúncios ao público, transmite emoções e o desejo de consumir. Nesse sentido, Bauman define a passagem de consumo para o consumismo: “É quando ‘nossa capacidade de querer, desejar, ansiar e particularmente de experimentar tais emoções repetidas vezes de fato passou a sustentar a economia’ do convívio humano.”.
          Dessa maneira, o consumismo nada mais é do que um meio de preencher o vazio que as pessoas sentem. Uma forma de autopremiação instantânea que, se não for bem controlada, gera inúmeros descontroles ao sujeito que aplica esse “arranjo social” como forma de resolução de seus problemas. 

Acadêmica: Maiara C. Cabral 

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Alguém

         






      Várias pessoas casadas há mais tempo me dizem com frequência: "Amo meu marido/ esposa, mas somos totalmente diferentes, às vezes não o (a) aguento mais e dá vontade de colocar um fim em tudo." E fico imaginando o quanto é triste elas estarem casadas há tantos anos e chegarem a essa conclusão...
     Talvez elas não encontraram alguém totalmente compatível, penso eu. Simplesmente acharam uma pessoa legal para apresentar à família, ou mesmo que as faziam rir. Casaram, tiveram filhos e juraram que iriam ser felizes para sempre, apesar dos pesares - porque todo mundo sabe quando alguém, lá no fundo, não é aquele alguém. Aquele com quem temos vontade de contar cada novidade, aquele com quem podemos ficar chateados, mas a pena de estragar essa cumplicidade por um momento é tão grande, que se deixa para lá. Aquele que engordamos juntos, mas também juramos que iremos emagrecer, afinal, metas fazem parte do relacionamento também. E aquele que aceita sermos como somos, não nos faz mudar, não critica todas as nossas manias, mas compreende que isso faz parte de nós, das nossa subjetividade e de uma história que tivemos antes de ele surgir. Sendo que, compreendemos essas particularidades nesse alguém também.
         Mas nada disso é possível se as virtudes do casal não são compatíveis. Não basta gostarem das mesmas coisas, seus princípios de vida devem se alinhar. Pois, do que adianta gostarem de rock ‘n’ roll, se um curte apenas como um hobby e o outro de viver a vida louca à la um rock star, por exemplo? É uma questão de princípios, com certeza. De maturidade e percepção. Sabemos o que queremos ser e conquistar, e se o companheiro não proporciona a liberdade para podermos realizar nossos sonhos, certamente, essa pessoa não é a “the one”.                       

domingo, 3 de agosto de 2014

As pessoas são mágicas














http://www.youtube.com/watch?v=GGuN584_yNA

É incrível como nunca sabemos quem irá marcar para sempre nossas vidas;
Como de um dia para o outro, num piscar de olhos, em cada atitude;
O futuro muda completamente.

Passamos tanto tempo fazendo o que não gostamos;
Perdemos tempo acompanhados de pessoas que não gostamos de verdade;
E não somos sábios o suficiente para mudar isso o mais rápido possível.

Até que um dia;
Acende aquela luzinha do "insight";
E acreditamos que podemos passar pela dor;
Para que a verdadeira felicidade se aconchegue.

É incrível como existem pessoas sensacionais ao nosso lado;
Como as pessoas são mágicas;
Cada uma com seu jeito encantador.

Aprendemos com todos sempre;
Não há diploma que ensine a vida;
Mas a vida, com certeza;
Ensina o amor!




segunda-feira, 21 de julho de 2014

Enquanto eu questionar


http://www.youtube.com/watch?v=qPattldNpeI

Enquanto eu questionar;
eu vou saber;
enquanto eu souber que nada sei;
hei de saber!

Coisa chata essa;
de gente que acha que sabe tudo.
Na verdade, não sabem nada.

Quem sabe tudo?
O Universo é grandioso demais para sabê-lo;
E, a melhor coisa do mundo é: conhecê-lo!

Enquanto eu souber questionar;
irei questionar minhas atitudes;
irei questionar o que me impuserem a fazer.

Nessa vida, nesse século, nesse mundo;
nos ensinam que devemos ser "espertos";
e ser esperto, muitas vezes;
é fazer o errado e passar por cima dos outros...

Se existe algo que eu saiba de verdade;
é que se o seu coração diz que é errado;
deve-se parar imediatamente!

O que seu coração diz que é errado:
Jamais o fará feliz!



domingo, 6 de julho de 2014

Tudo o que eu herdei

Crônica de Dia das Mães.
Trabalho de faculdade.
Enjoy!


       Talvez eu não dê o valor que ela mereça, talvez eu não mereça todo o amor que ela me dá. Mas é aquela velha história, de que mãe pega no pé para isso e para aquilo, e no dia-a-dia, na correria, a gente não dá valor aos pequenos detalhes, ou nem se importa com toda essa preocupação. 
       É fato que, apesar de todas as manias, neuras e costumes de que eu tentava me desvencilhar, sempre havia alguma situação em que eu pensava “Estou agindo igual a minha mãe”, e me batia uma preocupação, porque são coisas que eu não queria ter aprendido, mas inevitavelmente, ela me passou, e como convivo com tudo isso desde pequena, é de se esperar essa captação. Afinal, é na infância, de acordo com a psicologia, que desenvolvemos nossa personalidade, sempre carregamos um pouquinho de quem fez parte desse período conosco, e a mãe é a principal referência. 
       Hoje não me importo mais com isso, pois consigo enxergar tudo o que ela contribuiu pra o meu crescimento. Talvez quando eu for morar sozinha, eu leve um pouco de sua organização para a minha casa e consiga manter ela limpa e ajeitada como ela sempre deixa a nossa. Talvez quando eu tiver filhos, eu tenha a mesma preocupação e cuidado para mantê-los sempre saudáveis e responsáveis perante seus deveres. E talvez eu tenha a paciência para não me irritar ou não provocar brigas desnecessárias em situações de tensão. 
       Em geral, não gosto de ser melodramática, e espalhar para todo mundo ler o quanto “amo a minha mãe”, e o quanto ela é importante para mim. Isso só cabe a minha e a ela, e ela sabe disso, apesar de meu jeito turrão de ser. Nossa família nunca foi de beijos e abraços, apesar de ela tentar me dar carinho de vez em quando. Eu tenho algum travamento que me faz querer fugir dessa situação, mas acredito que ela saiba que não faço isso porque não gosto dela, ou não queira seu afeto, mas porque nunca fui de ter essa aproximação com meus pais. E independente de ser algo que eu queria muito mudar, e ser mais aberta, eu não consigo me forçar a ser mais espontânea.
         Contudo, sei que tudo o que sou hoje e que serei algum dia, devo a minha mãe, e sei que ela deixa de fazer muita coisa para a minha alegria e bem estar. Ela deixa de comprar coisas para ela para que eu tenha as minhas, deixa de se divertir para que eu possa ter mais momentos de lazer. Não vejo necessidade desses sacrifícios, afinal eu tenho que aprender a me virar sozinha, mas parece que mãe não se importa em dar menos atenção a si para ver os filhos mais felizes e com seus desejos realizados, porque parece que o maior desejo de uma mãe é ver que os filhos possam realizar os deles.  

Maiara
14.05.2014

sexta-feira, 20 de junho de 2014

A Síndrome de Pop Style

Teve um tempo que achei que eu ia viver na solidão,
eu tinha amigos na escola, mas nunca amores, ou
sequer alguém que eu soubesse que estava 
apaixonado por mim. 

Isso me entristecia, pois todas as minhas 
amigas tinham alguém que era afim delas.
Então, eu pensava, será que sou tão feia
e sem graça assim?

Confesso que eu queria ser mais "pop",
ter amigos para todo lado, mas não
conseguia ser isso.
Eu tinha amigos.
Meia dúzia de poucos e bons amigos sim, e pra mim,
de certa forma, como até hoje,
 sempre foi o bastante.

Consegui ter uma infância boa, de brincar na rua,
jogar bola e esconde-esconde.
Ia buscar filmes com amigos na
locadora, pegava livro na biblioteca a cada
mês, e me sentia feliz em fantasiar uma vida
que, muitas vezes eu não tinha, nessas histórias.

É engraçado, mas não dá pra fugir de ser si mesmo.
Um dia tudo o que você tentou não ser, ou parecer ser
acaba se perdendo, passando batido, sem nexo e sem graça,
ridículo...

E a gente percebe que, aquelas pessoas que
pareciam ser legais e a gente queria tanto conhecer, na verdade,
não têm nada a ver com a gente, pois talvez, elas também
estejam nessa transição de parecer ser legal para todo mundo,
mas ainda não descobriram como parar.

Ou, elas têm a síndrome do Pop Style desde que nasceram mesmo...
E não descobriram que as pessoas mais tímidas, escondidas
e sem graça, no fim... São as mais legais!
Dependendo, claro, da compatibilidade de gênios.


domingo, 15 de junho de 2014

Todo novo começo vem de um fim de um outro começo

Existe sempre aquele dia que temos certeza de tudo que estamos fazendo. Sonhamos, nos iludimos e achamos que nascemos para fazer aquilo. Alguns têm sorte em suas escolhas, porém...sempre bate aquele medo. Será que é isso mesmo? Desistir? Continuar? 
E se for perda de tempo e eu resolver fazer algo completamente diferente?

O fato é, alguma coisa temos de decidir, e acho que é importante pensar no futuro, mas sem se desligar ou atrapalhar o presente, além de escolher por amor, pela certeza de que aquilo vai lhe fazer bem, tanto em profissão quanto em relacionamentos, tudo deve ser pautado no princípio do amor, e se o amor por essa coisa, pessoa ou profissão não existir ainda, é porque ela não é para você, ou você deve esperar o momento certo de ela chegar.... 
"Escolha aquilo que faça o seu coração vibrar"

Muitas das pessoas mais interessantes que conheço não sabem o que fazer ainda aos 23 ou até 45 anos, Einstein era um físico tímido pra caramba! Muitos estereótipos que não são aceitos hoje em dia.
Nesse sentido, acho que vale seguir a filosofia do tio Zeca..."Deixa a vida me levar!"