Várias pessoas casadas há mais tempo me dizem com frequência: "Amo meu marido/ esposa, mas
somos totalmente diferentes, às vezes não o (a) aguento mais e dá vontade de
colocar um fim em tudo." E fico
imaginando o quanto é triste elas estarem casadas há tantos anos e chegarem a
essa conclusão...
Talvez elas não encontraram alguém totalmente compatível, penso eu.
Simplesmente acharam uma pessoa legal para apresentar à família, ou mesmo que as faziam rir. Casaram, tiveram filhos e juraram que iriam ser felizes para
sempre, apesar dos pesares - porque todo mundo sabe quando alguém, lá no fundo,
não é aquele alguém. Aquele com quem temos vontade de contar cada
novidade, aquele com quem podemos ficar chateados, mas a pena de estragar essa
cumplicidade por um momento é tão grande, que se deixa para lá. Aquele que
engordamos juntos, mas também juramos que iremos emagrecer, afinal, metas fazem
parte do relacionamento também. E aquele que aceita sermos como somos, não nos
faz mudar, não critica todas as nossas manias, mas compreende que isso faz
parte de nós, das nossa subjetividade e de uma história que tivemos antes de
ele surgir. Sendo que, compreendemos essas particularidades nesse alguém
também.
Mas nada disso é possível se as virtudes do casal não são compatíveis.
Não basta gostarem das mesmas coisas, seus princípios de vida devem se alinhar.
Pois, do que adianta gostarem de rock ‘n’
roll, se um curte apenas como um hobby
e o outro de viver a vida louca à la
um rock star, por exemplo? É uma
questão de princípios, com certeza. De maturidade e percepção. Sabemos o que queremos ser e
conquistar, e se o companheiro não proporciona a liberdade para podermos realizar
nossos sonhos, certamente, essa pessoa não é a “the one”.
Adorei!
ResponderExcluirEu achei meu alguém só agora!
hehehe