segunda-feira, 21 de julho de 2014

Enquanto eu questionar


http://www.youtube.com/watch?v=qPattldNpeI

Enquanto eu questionar;
eu vou saber;
enquanto eu souber que nada sei;
hei de saber!

Coisa chata essa;
de gente que acha que sabe tudo.
Na verdade, não sabem nada.

Quem sabe tudo?
O Universo é grandioso demais para sabê-lo;
E, a melhor coisa do mundo é: conhecê-lo!

Enquanto eu souber questionar;
irei questionar minhas atitudes;
irei questionar o que me impuserem a fazer.

Nessa vida, nesse século, nesse mundo;
nos ensinam que devemos ser "espertos";
e ser esperto, muitas vezes;
é fazer o errado e passar por cima dos outros...

Se existe algo que eu saiba de verdade;
é que se o seu coração diz que é errado;
deve-se parar imediatamente!

O que seu coração diz que é errado:
Jamais o fará feliz!



domingo, 6 de julho de 2014

Tudo o que eu herdei

Crônica de Dia das Mães.
Trabalho de faculdade.
Enjoy!


       Talvez eu não dê o valor que ela mereça, talvez eu não mereça todo o amor que ela me dá. Mas é aquela velha história, de que mãe pega no pé para isso e para aquilo, e no dia-a-dia, na correria, a gente não dá valor aos pequenos detalhes, ou nem se importa com toda essa preocupação. 
       É fato que, apesar de todas as manias, neuras e costumes de que eu tentava me desvencilhar, sempre havia alguma situação em que eu pensava “Estou agindo igual a minha mãe”, e me batia uma preocupação, porque são coisas que eu não queria ter aprendido, mas inevitavelmente, ela me passou, e como convivo com tudo isso desde pequena, é de se esperar essa captação. Afinal, é na infância, de acordo com a psicologia, que desenvolvemos nossa personalidade, sempre carregamos um pouquinho de quem fez parte desse período conosco, e a mãe é a principal referência. 
       Hoje não me importo mais com isso, pois consigo enxergar tudo o que ela contribuiu pra o meu crescimento. Talvez quando eu for morar sozinha, eu leve um pouco de sua organização para a minha casa e consiga manter ela limpa e ajeitada como ela sempre deixa a nossa. Talvez quando eu tiver filhos, eu tenha a mesma preocupação e cuidado para mantê-los sempre saudáveis e responsáveis perante seus deveres. E talvez eu tenha a paciência para não me irritar ou não provocar brigas desnecessárias em situações de tensão. 
       Em geral, não gosto de ser melodramática, e espalhar para todo mundo ler o quanto “amo a minha mãe”, e o quanto ela é importante para mim. Isso só cabe a minha e a ela, e ela sabe disso, apesar de meu jeito turrão de ser. Nossa família nunca foi de beijos e abraços, apesar de ela tentar me dar carinho de vez em quando. Eu tenho algum travamento que me faz querer fugir dessa situação, mas acredito que ela saiba que não faço isso porque não gosto dela, ou não queira seu afeto, mas porque nunca fui de ter essa aproximação com meus pais. E independente de ser algo que eu queria muito mudar, e ser mais aberta, eu não consigo me forçar a ser mais espontânea.
         Contudo, sei que tudo o que sou hoje e que serei algum dia, devo a minha mãe, e sei que ela deixa de fazer muita coisa para a minha alegria e bem estar. Ela deixa de comprar coisas para ela para que eu tenha as minhas, deixa de se divertir para que eu possa ter mais momentos de lazer. Não vejo necessidade desses sacrifícios, afinal eu tenho que aprender a me virar sozinha, mas parece que mãe não se importa em dar menos atenção a si para ver os filhos mais felizes e com seus desejos realizados, porque parece que o maior desejo de uma mãe é ver que os filhos possam realizar os deles.  

Maiara
14.05.2014